In today's Coffee & Science , the GEPrEx summarizes the main findings obtained by the study entitled Effect of continuous and intermittent bouts of isocaloric cycling and running exercise on excess postexercise oxygen consumption. Prepare your coffee and have a good read!
Effect of continuous and intermittent bouts of isocaloric cycling and running exercise on excess postexercise oxygen consumption
AUTHORS:
Felipe A. Cunha UERJ Brasil Adrian W. Midgley Edge Hill University Inglaterra Lars R. McNaughton Edge Hill University Inglaterra Paulo T.V. Farinatti UERJ BrasilJOURNAL
Journal of Science and Medicine in Sport
Fator de Impacto: 3.623
Qualis Capes da Área 21: A1
YEAR; VOLUME (ISSUE): INITIAL-FINAL PAGES
2016; 19(2):187-192
FUNDAMENTO:
O exercício aeróbio é comumente aplicado em programas de emagrecimento e controle ponderal para elevar o gasto calórico diário devido o seu elevado custo energético durante e após a realização de uma simples sessão. O termo EPOC (do inglês, excess post-exercise oxygen consumption, ou excesso de consumo de oxigênio pós-exercício), tem sido adotado para designar esse metabolismo elevado durante a recuperação pós-exercício. Sabe-se que o EPOC é diretamente influenciado pela intensidade da sessão (ou seja, quanto maior a intensidade do exercício, maior será o EPOC). Porém, múltiplas sessões de exercício (ex.: exercícios acumulados ao longo do dia) têm sido recomendadas como estratégia para aumentar o tempo de lazer destinado à atividade física, melhorando a adesão a programas de treinamento em populações sedentárias.
PROBLEMA:
Ainda é desconhecido a influência da forma de execução e do modo de exercício sobre a magnitude do EPOC. Outro lacuna diz respeito à escassez de estudos caracterizados pela adoção de protocolos experimentais pareados pelo dispêndio energético (kcal) e com a inclusão de uma sessão controle (CTL) com medida do VO2 em repouso em um dia separado sob condições idênticas aplicadas nos dias de exercício para investigar o fenômeno do EPOC.
OBJETIVO:
Comparar o EPOC induzido por exercícios isocalóricos contínuos e acumulados de corrida e ciclismo em homens saudáveis.
HIPÓTESE:
Independentemente da forma contínua ou acumulada, a magnitude do EPOC seria afetada pela quantidade de massa muscular envolvida no exercício, com vantagem para a corrida.
Dez homens saudáveis e fisicamente ativos, com idades entre 23 e 34 anos, realizaram os seguintes procedimentos: a) teste cardiopulmonar de exercício máximo (TCPE) para corrida e ciclismo; b) quatro sessões de exercícios isocalóricos (sessões contínuas de corrida e ciclismo dispendendo 400 kcal e sessões acumuladas divididas em 2 x 200 kcal) realizadas a 75% do consumo de oxigênio de reserva). As sessões de exercícios foram separadas por 72 horas e realizadas em ordem aleatória e contrabalançada. O EPOC foi monitorado por 60 min após o exercício e por 60 min durante um dia controle sem exercício (CTL).
– Os autores demonstraram que sessões acumuladas de exercício (2 x 200 kcal) promovem um maior EPOC do que sessões contínuas (1 x 400 kcal);
– O exercício aeróbio que recrutou maior massa muscular (ou seja, corrida em esteira) provocou maior EPOC do que o exercício com menor massa muscular (ciclismo), embora tanto o ciclismo quanto a corrida fossem realizados com dispêndios energéticos equivalentes.
– Esses achados podem ter implicações importantes no contexto da prescrição do exercício com vistas à melhor estratégia para aumento do gasto calórico diário – educadores físicos devem, portanto, considerar o tipo e o modo de exercício ao tentar otimizar a perda de peso.